O LAGRA dispõe de toda uma oferta ao dispor do agricultor para que o mesmo garanta o retorno do investimento na altura da colheita. Para tal dispôe de diversos tipos de análises que o permitem conhecer a fundo toda a envolvente da cultura.
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Análises a Azeitona e Bagaço de Azeitona
O LAGRA também tem ao dispor o método oficial da determinação da gordura (Soxhlet) e humidade (Gravimetria) da azeitona, ambos ensaios acreditados pelo IPAC.
Tanto um como outro método está disponivel para a azeitona e para o bagaço da azeitona (porém não acreditado).
O LAGRA é um dos únicos laboratórios do país que efetua o ensaio da determinação dos ácidos gordos livres (acidez) na azeitona e que tem esse ensaio acreditado pelo IPAC. Para tal extrai o azeite pelo método Abencor. Este método é o único que nos dá o resultado real da acidez da azeitona, conservando todas as suas características químicas e organolépticas, e com a minimização máxima dos erros e desvios próprios de outros métodos usados para medir o teor de acidez;
Por último o LAGRA efetua o ensaio da determinação do teor de caroço do bagaço de azeitona por gravimetria.
No que diz respeito a análises a amostras de azeitona, azeite e bagaço de azeitona, as análises que realizamos no LAGRA são as seguintes:
• Determinação da gordura (rendimento) da azeitona e bagaço de azeitona pelo método Soxhlet, que é o único método de referência para este tipo de análises e o
que proporciona toda a garantia e fidelidade dos resultados. É o método indicado para comparar com os resultados do lagar em que se entrega a azeitona;
• Determinação da humidade da azeitona e bagaço de azeitona, por gravimetria;
• Determinação da gordura da azeitona na pasta seca. Esta determinação é um cálculo que tem em consideração a humidade e gordura na pasta húmida da
azeitona. É um parâmetro importante para determinar o nível de maturação dofruto.
• Determinação do teor de acidez por volumetria, com extração do azeite pelo método Abencor. Este método é o único que nos dá o resultado real da acidez da
azeitona, conservando todas as suas características químicas e organolépticas, e com a minimização máxima dos erros e desvios próprios de outros métodos
usados para medir o teor de acidez;
• Determinação do Teor de Caroço do bagaço de azeitona por gravimetria;[/td_block_text_with_title]
PARÂMETROS ACREDITADOS |
MATRIZ | MÉTODO DE ANÁLISE |
---|---|---|
Determinação do Teor de Gordura Extracção de Soxhlet* |
Azeitona | PT03 Edição 3 de 19/2/18 |
Determinação dos Ácidos Gordos Livres Volumetria* |
Azeitona | PE05 Edição 2 de 24/5/2017 Anexo II do Regulamento 2568/91 na sua versão alterada pelo Regulamento 2016/1227 de 27/7/2016 |
Determinação do Teor de Humidade Gravimetria* |
Azeitona | PT04 Edição 3 de 28/2/18 |
PARÂMETRO | MATRIZ | MÉTODO DE ANÁLISE |
Determinação do Teor de Gordura Extracção de Soxhlet |
Bagaço de Azeitona | PT03 Edição 3 de 19/2/18 |
Determinação do Teor de Humidade Gravimetria |
Bagaço de Azeitona | PT04 Edição 3 de 28/2/18 |
Teor de Caroço | Bagaço de Azeitona | Gravimetria |
*Parâmetro acreditado
Documentos de apoio:
• Ficha de Cliente LAGRA
• Ficha de Requisição para as Análises a Azeitona
• Ficha de Requisição para as Análises a Bagaço de Azeitona
Análise a Solos
O LAGRA atende principalmente ao agricultor, para quem a análise de fertilidade do solo é de extrema importância, pois é a partir dos resultados obtidos nessa análise que será feita a recomendação da fertilização e calagem (adição de calcário para corrigir a acidez do solo) na área a ser plantada. De modo a satisfazer as necessidades do agricultor, o LAGRA desenvolveu 3 pacotes de análises.
O LAGRA atende principalmente ao agricultor, para quem a análise de fertilidade do solo é de extrema importância, pois é a partir dos resultados obtidos nessa análise que será feita a recomendação da fertilização e calagem (adição de calcário para corrigir a acidez do solo) na área a ser plantada. De modo a satisfazer as necessidades do agricultor, o LAGRA desenvolveu 3 pacotes de análises.[/td_block_text_with_title]
LabSolo1 | LabSolo2 | LabSolo3 |
---|---|---|
Entrada em Produção Integradaa |
Análises efectuadas em produção integrada |
Análise Completa |
Análises Químicas | Análises Químicas | Análises Químicas |
pH (H2O)*, pH (KCI)* | pH (H2O)* | pH (H2O)*, pH (KCI)* |
Necessidade de Cal | Necessidade de Cal | Necessidade de Cal |
Calcário (total e activo) | Matéria Orgânica | Calcário (total e activo) |
Matéria Orgânica | Fósforo, Potássio e Magnésio extraíveis |
Matéria Orgânica |
Fósforo, Potássio e Magnésio extraíveis |
Boro extraível | Azoto |
Ferro, Manganês, Zinco, Cobre e Boro |
— | Fósforo, Potássio e Magnésio extraíveis |
Bases de troca, Alumínio de troca e CTC |
— | Ferro, Manganês, Zinco, Cobre e Boro |
Relação Ca/Mg, Relação K/ Mg |
— | Bases de troca, Alumínio de troca e CTC |
— | — | Conductividade Eléctrica* |
— | — | Relação Ca/Mg, Relação K/ Mg, Relação C/N |
Análises Físicas | Análises Físicas | Análises Físicas |
Granulometria | Textura de Campo (método expedito) |
Granulometria |
Textura | — | Textura |
PARÂMETRO | MATRIZMÉTODO DE ANÁLISE |
---|---|
Azoto | Destilação Kjedahl (volumetria) |
Fósforo extraíve | Método Egner-Riehm (EAM UV/vis |
Potássio extraível | Método Egner-Riehm (EAAC) |
Magnésio extraível | Extraível com NH4Ac (EAA) |
Ferro, Manganês, Zinco, Cobre extraível | Método de Lakanen (EAA) |
Boro extraível | Extraível com CaCl2 – Método da Azometina H (EAM UV/vis) |
Bases de troca (Cálcio, Magnésio, Sódio e Potássio) |
Extraível com NH4Ac (EAA) |
Capacidade de troca Catiónica (CTC) | Cálculo (soma das bases de troca com acidez de troca) |
Alumínio de troca | Extracção com KCl (volumetria) |
Granulometria | Método da Pipeta |
pH (H2O)*, pH (KCl)* | PT09 Ed3 8/4/19 – Potenciometria |
Condutividade Eléctrica* | PT11 Ed3 8/4/19 – Condutivimetria |
Necessidade de cal Relação Ca/Mg Relação K/Mg Relação C/N |
Cálculo |
Calcário Total | Calcimetria |
Calcário Activo | Método de Drouineau (volumetria) |
Matéria orgânica | Método Walkley-Black (volumetria) |
*Parâmetro em fase final de acreditação pela IPAC
Colheita de amostras de solos
Objectivo
O objetivo das análises de terras são determinar as características físico-químicas dos solos, com vista a avaliar a sua aptidão agrícola. Como tal, para que este objetivo se cumpra torna-se imprescindível que amostra seja bem colhida.
Periodicidade e época de colheita
De maneira a conhecer-se o balanço de nutrientes de acordo com as exportações da cultura e as aportações dos fertilizantes é aconselhada a realização de análises anualmente. As amostras podem ser colhidas em qualquer altura do ano, no entanto não é aconselhável a colheita de solos encharcados, devido à lixiviação de alguns nutrientes (azoto por exemplo). No caso de aplicação de fertilizantes ou corretivos do solo, é aconselhado que a colheita seja feita pelo menos um mês depois da aplicação.
Recipiente e material necessário
A colheita deverá ser realizada com o auxílio de uma sonda, ou na impossibilidade do uso de sonda, com o auxílio de uma pá ou uma enxada. Também será necessário um balde para homogeneizar a amostra e saco (s) de plástico para a sua entrega no laboratório.
Procedimento
Se o terreno não for uniforme, deve ser dividido em parcelas relativamente homogéneas no que respeita à cor, textura, declive, drenagem, últimas culturas realizadas, etc. Em cada parcela deve ser colhida uma amostra de terra. Recomenda-se que cada parcela homogénea não possua uma área superior a 5 hectares.
1. Evitar colher as amostras em locais próximos de caminhos, de locais que sirvam de abrigo para animais e em sítios onde tenham estado (em monte) estrumes e outros produtos.
2. Se o terreno não for uniforme é aconselhada a divisão do terreno em parcelas homogéneas quanto à textura, declive, culturas, variedades, técnicas culturais, entre outros.
3. Percorrer a parcela em ziguezague colhendo ao acaso em cerca de 20 pontos, amostras a uma profundidade entre 10 cm (no caso de prados já instalados) e 40 cm (pomares, olivais e vinhas), de acordo com a cultura, retirando preferencialmente os primeiros centímetros de solo, onde se acumulam resíduos de adubos, herbicidas e folhas, de modo a centrarmos a análise na área explorada pelas raízes.
4. Misturar bem a terra no balde, retirando as pedras e as partículas de maior dimensão. Desta terra retirar cerca de 1 quilo para um saco dando origem assim a uma amostra. Identificar a amostra, conservar a amostra em lugar fresco e seco e enviar para o laboratório no prazo de 5 dias.
Documentos de apoio:
• Ficha de Cliente LAGRA
• Ficha de Requisição para as Análises a Solos
Análises Foliares ou a Outros Tecidos Vegetais
O LAGRA desenvolveu o LabFol que disponibilizará a concentração dos nutrientes essenciais existentes nas plantas e, como consequência, tomar as melhores decisões de fertilização para cada cultura, potenciando a utilização dos fertilizantes, reduzindo custos e aumentando o rendimento da exploração.[/td_block_text_with_title]
PARÂMETRO | MÉTODO DE ANÁLISE |
---|---|
Azoto | Destilação Kjedahl (volumetria) |
Fósforo | PT29Ed2 26/2/18 EAM UV/vis |
Potássio, Cálcio, Sódio, Magnésio | EAA |
Ferro, Manganês, Cobre, Zinco | EAA |
Boro | Método da Azometina H (EAM UV/vis) |
Enxofre | Turbidimetria |
Relação N/S, Relação P/Zn | Cálculo |
* Parâmetro acreditado
Colheita de Amostras Foliares
Periodicidade e época de colheita
Na colheita de material vegetal para análise, tendo em vista o diagnóstico do estado de
nutrição das culturas, deverão observar-se as seguintes regras:
• Colher a parte da planta a analisar de acordo com a espécie em causa e época
mais adequada, conforme adiante se indica.
• Na falta de instruções concretas e, como regra geral, no caso das plantas anuais,
deverão colher-se as folhas mais novas completamente desenvolvidas, um pouco
antes ou no início da floração.
Procedimento
O material vegetal deve estar limpo de terra e pesticidas, ser isento de doenças e pragas,
etc. Deve ser entregue no próprio dia de colheita ou no dia seguinte. No último caso o
material deve ser guardado em frigorífico, a uma temperatura de 4 a 6º C.
Cultura | Época da Colheita | Órgão ou parte da planta a colher |
Nº de plantas para formar amostra |
---|---|---|---|
Abacateiro | Setembro/Outubro | Folhas completamente desenvolvidas, com 5 a 7 meses de idade, de ramos não frutíferos |
15 |
Amendoeira | Meados da estação de crescimento |
Folhas do terço médio dos ramos de crescimento do ano inseridos à mesma altura da copa |
15 |
Cereais (Outono/ Inverno) |
Até ao filhamento | Toda a parte aérea | 40-60 |
Imediatamente antes ou no +inicio do do emborrachamento |
Duas primeiras folhas a contar do topo da planta |
30-40 | |
Citrinos | Setembro/Outubro | Folhas inteiras com 4 a 7 meses, de raminhos não frutíferos da rebentação da Primavera, inseridos à mesma altura da copa |
15 |
Milho | Com cerca de 30cm de altura ou à 4ª folha |
Toda a parte aérea | 40-60 |
Fase anterior ao embandeiramento |
Folha mais nova completamente desenvolvida |
15-20 | |
Até ao aparecimento das “barbas” ou enquanto estas se mantiverem verdes |
Folha abaixo e oposta à espiga (espiga mais velha) |
15-20 | |
Macieira | 90 a 120dias após a plena floração |
Folhas do terço médio dos lançamentos do ano inseridos à mesma altura da copa |
15 |
Nogueira | Meados da estação de crescimento (Jul/ Ago) |
Par de folíolos da parte central da folha do terço médio dos lançamentos do ano inserido à mesma altura da copa |
15 |
Oliveira | Endurecimento do caroço (Jul/Ago) |
Folhas inteiras e sãs do terço médio dos lançamentos do ano inseridos à mesma altura da copa |
15 |
Repouso vegetativo(Dez/Jan) |
|||
Pereira | 100 a 110 dias após a plena floração |
Folhas do terço médio dos lançamentos do ano inseridos à mesma altura da copa |
15 |
Videira | Plena floração (75% plantas com a maior parte das flores abertas, prontas a ser fecundadas |
Folhas opostas ao cacho basal, com pecíolos, inseridas no terço médio do braço. Destacar os pecíolos ainda na vinha |
40 |
Águas
O LAGRA executa as análises utilizando métodos validados, tendo como referência os métodos aprovados do Regulamento (CE) n.º 2003/2003. Além de fertilizantes minerais, a nossa equipa técnica está apta a realizar ensaios em materiais orgânicos e organominerais, além de fertilizantes líquidos.
O LAGRA disponibiliza pacotes pré-definidos de análise de fertilizantes, no entanto reconhece que no universo dos fertilizantes existem um “mundo” de formulações, pelo que disponibiliza também parâmetros avulso:[/td_block_text_with_title]
LabFert1 | LabFert2 | LabFert3 | LabFert4 |
---|---|---|---|
Azoto total | Azoto tota | Azoto tota | Azoto tota |
Fósforo | Azoto nítrico | Azoto nítrico | — |
Potássio | Azoto amoniacal | Azoto amoniacal | — |
— | Fósforo | Azoto ureico | — |
— | Potássio | — | — |
Macronutrientes Secundários | Micronutrientes |
---|---|
Cálcio | Ferro |
Magnésio | Manganês |
Enxofre | Zinco |
— | Cobre |
— | Boro |
PARÂMETRO | MÉTODO DE ANÁLISE |
---|---|
Azoto total, Azoto amoniacal, Azoto nítrico e Azoto ureico |
Destilação Kjedahl (volumetria) |
Fósforo, Enxofre e Boro | EAM UV/vis |
Potássio, Cálcio, Magnésio, Ferro, Manganês, Zinco e Cobre |
EAA |
Azeite e Óleos de Bagaço
- Determinação do teor de ácidos gordos livres (acidez)* por volumetria;
- Determinação do Índice de Peróxidos* do azeite por volumetria;
- Análise por Espectrofotometria UV* (K270, K268, K232 e Delta K)
- Humidade e teor de matérias voláteis.
PARÂMETRO | MATRIZ | MÉTODO DE ANÁLISE |
---|---|---|
Determinação dos Ácidos Gordos Livres Volumetria* |
Azeite | Anexo II do Regulamento 2568/91 na sua versão alterada pelo Regulamento 2016/1227 de 27/7/2016 |
Determinação do Índice de Peróxidos Volumetria* |
Azeite | Anexo III do Regulamento 2568/91 na sua versão alterada pelo Regulamento 2016/1784 de 30/9/2016 |
Análise por Espectrofotometria UV* (K270 K268, K232 e ΔK) |
Azeite | Anexo IX do Regulamento 2568/91 na sua versão alterada pelo Regulamento 1833/2015 de 12/10/2015 |
*Parâmetro acreditado
Documentos de apoio:
• Ficha de Cliente LAGRA
• Ficha de Requisição para as Análises a Azeite